Como moldar a Cultura Ágil na sua empresa
A cultura é um dos componentes mais importantes dentro de uma organização e pode ser encontrada em todo lugar, pois é ela que guia os colaboradores e a empresa em uma única direção, ficando nítido a importância de ter uma cultura ágil nas organizações.
Com a chegada da era digital, as mudanças e transformações têm ocorrido cada vez mais rápido, fazendo-se necessário que líderes implementem uma Cultura Ágil dentro de suas organizações, além de conhecer as ferramentas necessárias para acompanhar essas mudanças.
Compreender as novas características das culturas ágeis e a importância da antifragilidade serão fundamentais para que líderes possam obter sucesso nessa nova era.
Por isso, confira neste artigo como moldar a Cultura Ágil na sua empresa.
Cultura Ágil e Antifragilidade
Um aspecto fundamental sobre a cultura hoje em dia é a antifragilidade. Antifragilidade é um conceito que destaca a capacidade da empresa de evoluir diante de situações críticas.
Em meio a grandes mudanças, organizações precisam de mais do que apenas resiliência (a capacidade de resistir a choques) ou força (para aguentar choques e se recuperar).
A organização antifrágil está em constante interação e mudança com o ambiente no qual a mesma se insere, utilizando da flexibilidade para aprender e crescer.
As máquinas podem se tornar resilientes, mas uma organização antifrágil é mais como um sistema vivo, capaz de se adaptar e se fortalecer por causa de seu ambiente.
A antifragilidade é fundamental para empresas ágeis, uma vez que obstáculos e dificuldades são inevitáveis para as empresas que se comprometem a serem rápidas, adaptáveis e a se manterem atualizadas.
Características da Cultura Ágil
A cultura ágil possui algumas características que são importantes de serem destacadas, e com isso pode-se apontar as suas 6 características:
1. Uso de dados e insights
As pesquisas são um dos pontos chave da era digital, ao usar dados para estabelecer uma compreensão mais profunda dos clientes, alterando a escala dos problemas que podem ser solucionados.
As empresas farmacêuticas são um exemplo disso. A coleta de dados e a geração de insights sobre as experiências de vida dos pacientes com a doença fez com que fosse possível inventar novas maneiras de criar valor para o paciente, além da fabricação de fármacos, como diagnósticos e ferramentas de saúde personalizadas.
2. Ativamente experimental
Com o avanço do digital, a vantagem competitiva tornou-se muito frágil, mostrando a emergência de criar novas estratégias que sejam flexíveis, usando assim da experimentação e da inovação, fundamentais para a estratégia.
É necessária a mudança linear de mentalidade de ‘planejar e depois agir’ para a mais cíclica ‘agir, aprender e adaptar’. A adaptação é o caminho para o sucesso diante dos cenários de rápidas mudanças no mercado.
3. Mais rápido
Aliado a uma perspectiva experimental, está a mudança na forma com que risco e velocidade são equilibrados.
Assumir riscos e valorizar o aprendizado adquirido com a experiência e com erros, devem ser encorajados pela cultura.
A velocidade, voltada para o aprendizado rápido, é mais valiosa que a perfeição. Esperar por informações completas, certeiras e a adesão às decisões é muito mais arriscado do que agir rápido.
Além de que decisões mais rápidas precisam ser apoiadas por uma mobilização mais rápida de recursos, medição de impacto e compartilhamento de conhecimento adquirido com a experiência, para garantir que a velocidade seja intencional, não irresponsável.
4. Orientado pelo contexto e pelos princípios
A cultura ágil exige que as organizações estejam em constante mudança, principalmente de direção, tornando necessário a autonomia de cada colaborador, para agir diante de novos desafios.
O poder de tomada de decisão precisa ser transferido para mais perto do problema, com equipes capacitadas para iterar e inovar: elas precisam de mais contexto e menos direção.
5. Mais conectado e colaborativo
Os problemas se tornam cada vez mais complexos e difíceis, envolvendo problemas operacionais, financeiros e estratégicos, e por mais que a tecnologia possa ser uma aliada, é preciso investir na parte humana da empresa, ou seja, na interação social e no pensamento coletivo.
À medida que as organizações tentam lidar com a complexidade, mais e mais trabalho está sendo feito pelas equipes de projeto. Essas equipes precisam olhar para fora e se conectar com outras para compartilhar e construir ideias, conhecimento e aprendizado.
É necessário um nível elevado de interatividade entre indivíduos a fim de existir o compartilhamento de experiências e conhecimento, a fim de estarem em constante adaptação e inovação.
6. Simplicidade sem atrito e processos descomplicados
A Amazon explica que quanto mais obstáculos entre um cliente e a realização da compra de um produto, menor a chance do mesmo chegar a finalizar tal transação.
Com isso, as organizações ágeis precisam priorizar a simplicidade e evitar os atritos que o futuro cliente possa ter, descobrindo e removendo essas complexidades desnecessárias.
Como moldar a Cultura Ágil na sua empresa
Compreendido as características da Cultura Ágil, agora é preciso entender como moldá-la na sua empresa.
Como a cultura ágil exige uma reestruturação da cultura atual da empresa, é preciso primeiro capacitar a sua equipe para entender as características do ágil e as formas de implementá-lo nos processos.
Treinamentos e workshops são uma opção eficiente e mais rápida para introduzir a cultura ágil entre os colaboradores e os líderes.
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